Foi interessante olhar a movimentação das pessoas, porém. O eu-não-sou-da-sua-rua me permitiu isso. Incrível que todo mundo passa o tempo avaliando as possibilidades enquanto o teor etílico só aumenta e a dita animação invade a todos. Lá pelas tantas, vários casais recém-criados estão aos beijos e depois não estão mais e todo mundo dança com todo mundo e ninguém é de ninguém e tá tudo bom e tudo lindo e amanhã começa tudo de novo. Porque estão lá para se divertirem e se rolar beijinhos e esticada, é só porque rolou. Será se é mesmo?
Eu nunca fui santa. Aliás, era das piores no grupo no quesito aprontar na balada. Mas em algum momento isso virou coisa do passado. Um passado divertido e cheio de histórias. Mas outra época, outra vida, outra eternidade. Será muito querer diferente agora?
De todo modo e só pra piorar o eu-não-encaixo-aqui que uma das amigas definiu como peixe-fora-d'água querendo dizer que eu preciso voltar às baladas porque ficar enfiada em casa não vai me trazer nada (e eu tive vontade de dizer que ali também não, mas ela tava tão animada, né) eu escolhi pra noite de ontem unhas... dark. E o meu cabelo tá joãozinho porque é o único jeito de deixar os fios de progressiva pra trás. Agora me diga... o que é que eu fui fazer lá mesmo?
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Uma camada de Rock with you, que cobre lindo e perfeitamente e uma camada de Eterno, que dá um brilho arroxeado. |